Os cientistas de aplicação da nossa equipe de fluorescência de raios X (XRF) ficaram à disposição na ECNDT 2018 realizada em Gotemburgo, Suécia, falando sobre tópicos interessantes, entre eles a triagem de vidro e a medição de espessura de revestimentos.
Abaixo, confira nossos artigos e apresentações para saber o que você perdeu.
Medição de revestimento com fluorescência de raios X manual
Apresentadores: Karen Paklin, Peter Faulkner e Dillon McDowell
Resumo
A fluorescência de raios X manual (HHXRF) pode ser usada para medir a espessura de revestimentos, as vantagens em comparação com outras tecnologias são a portabilidade e a precisão. A análise de revestimentos aplicados em grandes superfícies normalmente exige procedimentos destrutivos para análise em bancada. A fluorescência de raios X manual livra-se dessa limitação e é capaz de realizar medições de revestimento usando ensaios não destrutivos.
A calibração incorporada na interface do usuário do aparelho facilita a utilização de um padrão certificado para analisar e determinar até três camadas de espessura com medições precisas de revestimentos. As medições de revestimentos com fluorescência de raios X manual, que são independentes do material do substrato, permitem que os usuários analisem à vontade qualquer revestimento depositado composto com elementos, de titânio (Ti) até plutônio (Pu). Por causa da grande variedade de elementos de análise muitos revestimentos de corrosão, desgaste e aderência verificados em laboratórios próximos ao local de análise podem se beneficiar de resultados precisos fornecidos pela fluorescência de raios X manual.
A física envolvida na análise de revestimentos é determinada pela lei de absorção de Lambert-Beer em que a intensidade de raios X que penetra uma amostra é mais alta na primeira camada, mas diminui à medida que muda de estrato. Ao penetrar
Rastreamento de cerâmicas e contaminantes de chumbo em fluxos de reciclagem de vidro com analisadores manuais por fluorescência de raios X (HHXRF)
Apresentadores: Dillon McDowell e Alex Thurston
Resumo
As usinas de triagem de resíduos sólidos (MRFs, sigla em inglês) usam, normalmente, sistemas de triagem óticos e magnéticos para separar cacos de vidros de vidros reciclados. No entanto, esses sistemas não são efetivos para rastreamento de componentes de chumbo e cerâmica em fluxos de vidro. Esses contaminantes reduzem o valor dos cacos de vidro para seus fabricantes, pois apresentam problemas de segurança. Os analisadores manuais por fluorescência de raios X (HHXRF) são amplamente utilizados em vários estabelecimentos de reciclagem e fabricação para fornecer rapidamente a composição química de uma variedade de elementos, mesmo em intervalos de 1 ppm a 10 ppm. Nós comparamos a análise de uma amostra preparada de vidro de um analisador manual por fluorescência de raios X com os padrões de vidros testados usados em usinas de triagem de resíduos sólidos (MRFs) e fabricantes de vidro. Nossos resultados mostram que o analisador manual por fluorescência de raios X pode detectar até mesmo pequenas quantidades (< 100 ppm) de elementos de cerâmica em vidro e fluxos de cacos de vidro in situ. Nossos resultados também mostram a detecção de contaminantes de chumbo e agentes corantes (Fe, Cu, etc.) com os analisadores manuais por fluorescência de raios X em fluxos de vidro partido. Também mostramos que a mesma técnica pode ser aplicada em sistemas de monitoramento de linha de produção para analisar fluxos de materiais para os mesmos componentes.
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