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Minimizando a exposição: videoscópios de RVI levam a exposição à radiação a um novo nível baixo

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Usina nuclear

Para equipes em usinas nucleares, o tempo e a distância são medidas críticas quando se trata de inspeções seguras. Quando os trabalhadores precisam entrar em uma área de alta radiação para examinar um possível problema ou fazer uma inspeção de rotina, a proximidade da radiação e a duração da inspeção podem aumentar sua dose efetiva de radiação.

Suspeita de corrosão em canais ou reservatórios bloqueados na área de contenção precisam ser tratados imediatamente para ajudar a evitar vazamentos radioativos acidentais. Em alguns casos, o reator pode precisar ser desligado para que os trabalhadores trajados com equipamentos de proteção de corpo inteiro possam realizar a inspeção. Entretanto, a inspeção visual remota (RVI) oferece uma alternativa a esse método, ajudando a evitar paradas dispendiosas, economizar tempo e custos operacionais e reduzir o risco de uma dose de radiação prejudicial para os trabalhadores.

Exposição à radiação, limites e riscos

A exposição à radiação no local de trabalho é estritamente regulamentada por normas de segurança, com o limite de dose efetiva anual fixado em 5 rems (0,05 sieverts (Sv)). Para comparação, normalmente uma pessoa é exposta a menos de 0,003 sieverts de radiação, que ocorre naturalmente em um ano. Trabalhadores de usinas nucleares são geralmente expostos a menos de 0,01 Sv anualmente. De acordo com os padrões, esse nível é considerado razoavelmente seguro.

Tão baixo quanto razoavelmente possível: quão baixo você pode chegar?

Apesar de a segurança geral do trabalho em uma usina nuclear, o princípio tão baixo quanto razoavelmente possível (ALARA) determina que os programas de segurança contra radiação no local de trabalho devem minimizar ao máximo a exposição dos funcionários. Os métodos de RVI permitem que esses trabalhadores façam suas inspeções a uma distância suficiente que ajuda a diminuir a exposição à dose efetiva anual.

O que o RVI pode fazer para reduzir a exposição à radiação

A água é essencial para a produção de energia nuclear, o modo como a água é usada pode variar dependendo da usina e do tipo de tecnologia, mas geralmente a água é usada em três etapas.

Etapa 1: no edifício de contenção de radiação, a água ajuda a resfriar as barras de urânio no reator nuclear; durante este processo, a água é aquecida pelo reator.

Etapa 2: a água radioativa (ou “suja”) do reator é enviada em um ciclo para aquecer um reservatório de água limpa e fresca.

Etapa 3: depois que a água limpa é aquecida, ela se transforma em vapor, que alimenta a turbina do gerador.

Minimizando a exposição: os videoscópios de RVI levam a exposição à radiação razoavelmente alcançável para um novo nível baixo
Fonte:https://www.nrc.gov/reading-rm/basic-ref/students/what-is-nuclear-energy.html

Os tubos e reservatórios localizados dentro da estrutura de contenção estão em uma área de alta radiação. Mesmo com trajes anticontaminação e outros equipamentos de proteção individual (EPIs), os trabalhadores que realizam inspeções nesta área estarão inevitavelmente expostos a altas doses de radiação.

O RVI oferece uma maneira de os trabalhadores realizarem inspeções em locais perigosos sem entrar fisicamente na área. Além de permitir que os trabalhadores mantenham uma distância segura das áreas de alta radiação, um videoscópio equipado com um longo tubo de inserção pode permitir a inspeção de locais de difícil acesso, como canais de água. Quanto mais longo o tubo de inserção, mais distante os trabalhadores podem ficar da radiação.

Durabilidade do videoscópio em condições radioativas

Infelizmente, mesmo o melhor equipamento de videoscópio não fica ileso quando exposto à radiação. Se o tubo de inserção for usado para inspecionar tubos cheios de água suja, a contaminação é inevitável e pode ocorrer danos.

Por exemplo, exposto a longo prazo, o material de fibra óptica transparente usado nos tubos de inserção para iluminação pode começar a ficar amarelo. O amarelecimento absorve a luz, reduzindo a intensidade na sonda. O sensor de imagem do tubo é mais suscetível a danos por doses pequenas e altas de radiação, o que pode resultar em uma imagem com ruídos ou leitosa na tela do videoscópio.

Quando o equipamento é usado em áreas de alta radiação, em alguns casos, descontaminar o equipamento pode ser muito caro e arriscado para a saúde dos trabalhadores. A usina pode optar por abandonar o tubo de inserção, deixando-o permanentemente na área com radiação. Independentemente disso, o tubo de inserção e o videoscópio precisam ser suficientemente robustos para satisfazer os requisitos e as expectativas dos programas de inspeção e manutenção de segurança da usina nuclear. É por isso que criamos sistemas com recursos que permitem vida útil mais longa em áreas com radiação.

Cinco vantagens do videoscópio IPLEX GAir em usinas nucleares

Minimizando a exposição: os videoscópios de RVI levam a exposição à radiação razoavelmente alcançável para um novo nível baixo

  1. Resistente a danos por radiação

    Testamos o tubo de inserção do videoscópio IPLEX GAir e descobrimos que, mesmo depois de exposto a 1.400 Gy (uma unidade que mede a dose de radiação absorvida) cumulativamente, a iluminação do laser e o sensor de imagem CCD ainda estavam funcionado. Particularmente benéfico é o adaptador de ponta óptica iluminada por LED do videoscópio, que elimina a necessidade de usar fibras ópticas que podem ficar amarelas quando expostas à radiação. Isso resulta em maior vida útil em um ambiente radioativo. Dependendo do tipo de radiação, 1 Gy é aproximadamente igual a 1 sievert. Isso significa que o tubo de inserção pode suportar muitas mais radiação do que os limites de segurança estabelecidos para os trabalhadores: cerca de 140.000 vezes o limite de exposição anual de uma pessoa.

  2. Inspeção a partir de uma distância mais segura

    O videoscópio IPLEX GAir possui um tubo de inserção extralongo que permite aos trabalhadores fazer inspeções a partir de uma distância mais segura. O tubo de 30 metros (100 pés) pode ser introduzido em canos de água suja na área de contenção de radiação e os trabalhadores podem controlá-lo e manobrá-lo de longe. Para maior flexibilidade, um adaptador de LAN sem fio USB permite que você observe imagens ao vivo e grave imagens estáticas e vídeos em um tablet de 15 m a 20 m (49 pés a 65 pés) de distância da unidade. Com um sistema repetidor disponível comercialmente, o videoscópio IPLEX GAir pode ser controlado remotamente a até 100 m (328 pés) de distância.

  3. Tubo de inserção substituível

    O tubo de inserção intercambiável do videoscópio IPLEX GAir pode ser substituído no local da inspeção. Isso economiza tempo e reduz custos, pois o inspetor pode trazer um tubo de observação sobressalente e trocá-lo em campo se o original for contaminado com radiação. 

  4. Veja a luz

    O brilho da imagem é essencial para inspecionar o interior de um tubo ou reservatório à distância. O adaptador de ponta óptica do videoscópio IPLEX GAir com iluminação de LED fornece luz brilhante continuamente, independentemente do comprimento do tubo de observação. Combinado com o processamento de imagem WiDER™ (amplo alcance dinâmico estendido), o videoscópio oferece imagens brilhantes e com contraste equilibrado em toda a profundidade do campo. Além disso, a função de longa exposição ajuda os usuários a encontrar defeitos facilmente ao inspecionar grandes espaços, como um reservatório de reator.

  5. Manuseio fácil para inspeção rápida

    Para maximizar a segurança de um inspetor, as inspeções em um ambiente de radiação devem ser concluídas o mais rápido possível.

    A articulação pneumática do videoscópio IPLEX GAir é compacta com um compressor de ar integrado, permitindo que você carregue rapidamente o sistema para um local de inspeção. Ao manobrar através de um tubo, um sensor de gravidade na ponta do tubo de observação orienta automaticamente a imagem para que você saiba em qual direção ele está indo, reduzindo confusões e agilizando a inspeção. Além disso, a ponta de uma guia na extremidade distal do videoscópio facilita a inserção do videoscópio ao passar por um cotovelo de tubo para aumentar ainda mais a velocidade.

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Associate Product Manager, Remote Visual Inspection

Charles Janecka holds a Bachelor of Science degree in industrial engineering from Texas State University. He has worked as an automation engineer, a field service technician for medical scanners, a sales engineer, and a product application specialist and manager. Charles worked with Evident's range of remote visual inspection equipment for more than 10 years.

Fevereiro 5, 2019
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